Eu já esperei demais. De mim. Dos outros. Dos desconhecidos. Enquanto
esperava, nada acontecia. Ou tudo acontecia, mas nunca como o esperado.
Nenhum dialogo e caminho eram exatamente como imaginei.
Então, troquei o esperar pelo viver. Troquei as expectativas de
mensagens nunca recebidas por presentes nascidos em qualquer esquina.
Entregas sinceras e nunca antes planejadas, ainda assim inteiramente
sentidas.
Se eu desisti do futuro e de um certo cuidado?
Longe disso. Eu aprendi a diferença entre medo e maturidade. Entre
apenas esperar e realizar. A sabedoria de pisar em pedras e olhar o alto, ao
invés de caminhar em nuvens vazias. O tal viver.
Então, não se preocupe ao encontrar mais uma destas expectativas pela
vida. A solução é simples (e bastante efetiva). Coloque-a na gaveta com as suas
semelhantes. Com todas as demais ilusões presentes e ausentes em nossas vidas.
Depois, vá embora. Elas se farão companhia.
Livro - O homem que sente - Matheus Jacob
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